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A potência de Jacira Roque de Oliveira e Maria Vilani, donas de uma sabedoria exuberante


Jacira Roque de Oliveira e Maria Vilani encontraram-se no dia 9/4/2024, na V Bienal @sbpribeiraopreto, numa mesa com o tema: “Diálogos poéticos nas fronteiras: a potência da arte”.


Jacira Roque de Oliveira, dona Jacira, é detentora de tecnologias ancestrais, escritora, pensadora, filha de iansã e artista plástica. Nasceu no dia de natal em 1964, cresceu no Jardim Ataliba Leonel, na Zona Norte de São Paulo, e vive hoje no Jardim Cachoeira, na mesma região. É filha de Maria Aparecida, de quem herdou a garra e o gênio forte. Seu pai Estácio, missionário religioso, morreu meses antes do nascimento da caçula do casal.

Jacira é mãe de Katia, Katiane, Evandro (Fióti) e Leandro (Emicida), rapper que dedicou a ela a música Mãe. É avó de seis netos e dona de uma grande produção literária cheia de poesia, crônicas, histórias infantis e contações. "Café" é seu livro de estreia, publicado pela editora LiteraRUA em parceria com a Laboratório Fantasma.


Maria Vilani é uma importante líder cearense do Grajaú, extremo Sul da cidade de São Paulo. É feminista, filósofa, professora, poeta, ativista cultural e fundadora da CAPS/Grajaú (Centro de Arte e Promoção Social), um espaço que há 30 anos promove rodas de conhecimento, debates, cafés filosóficos, oficinas de literatura e eventos como a Carreata Poética as margens da capital paulista. é casada com ex-metalúrgico Cleon Gomes e mãe do rapper Criolo. Maria Vilani é autora de diversos livros, entre eles "Penteando a vida" e "A lágrima e o riso".


Ambas trabalham em seus espaços, promovendo inclusão social, por meio da experiência estética. Maria Vilani é mãe do Criolo e Jacira Roque de Oliveira é mãe do Emicida e do Evandro Fióti. Elas são destacadas no posfácio do livro 13 anos de Lula e Dilma (Terra Redonda, 2023), que afirma: "o futuro novamente se aproxima. Desta vez, quem melhor o anuncia são as mulheres pretas potentes e libertárias que estão cada vez mais a ocupar nossa cena pública, das quais eu particularmente destaco as exuberantes filósofas e escritoras Jacira Roque de Oliveira e Maria Vilani. Mulheres como elas estão hoje, coletivamente, no lugar que foi o de Paulo Freire para minha geração, indicando os caminhos da construção do poder popular. Para honra e memória de Marielle Franco, cujo assassinato foi um ponto de mutação e de basta! na luta contra a opressão às mulheres afrodescendentes".







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