Tempos, lugares, pessoas, sentimentos distintos e, ao mesmo tempo, convergentes, interligados ao que há de mais humano na Terra. Sergio Papi joga, brinca, seduz e dribla com o tempo, senão dribla o próprio tempo. Não se prende a convenções, seus contos não são uma representação simples e ideal de vivências, do vivido, do ser vivo. Parece claro, ao ler essas histórias, que é possível atravessar espelhos, morrer e ressuscitar, morrer e narrar a morte, contrair ou expandir o espaço, realizar milagres. Quem sabe a Terra já esteja destruída, quem sabe sua destruição seja não mais que imaginária, quem sabe os tempos que nela convivem não nos redimam da destruição. Ninguém sabe de nada.
Formato: 14x21 cm
128 páginas
ISBN: 978-856-1012-42-7
Depois de destruída, à Terra (Sergio Papi)
Sergio Papi, artista gráfico, nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para São Paulo aos 16 anos, quando estudou no Colégio Equipe, entre 1974-76, nos memoráveis prédios das ruas Caio Prado, Marques de Paranaguá e Martiniano de Carvalho. Trabalhou em jornais e agências, como designer gráfico e diretor de arte. Editou o livro de poesia visual Atlas, onde publicou a obra “Diário de um Sedutor”, ilustrando o texto de Soren Kierkegaard. Foi também responsável pelas reedições em fac-símile dos três Amanaques do Barão de Itararé, entre 1989 e 1995. Começou a escrever em 2014. Despois de destruída, à Terra é seu primeiro livro.