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O doce comentário da Dona Dirce

Fernanda Gomes de Sá


Eu tinha uns 10 ou 11 anos quando a minha professora de português – a Dona Dirce – escreveu em uma prova que eu, provavelmente, seria uma escritora.

Talvez ela não tenha errado tanto assim. Eu, de fato, escrevi muita coisa nessa vida. Escrever, inclusive, virou minha profissão.

Escrevi diários, cartas de amor, depoimentos no Orkut, blogs, jornais, revistas, releases, posts nas redes sociais (sou campeã mundial em arrumar encrenca no Facebook). E, se cada um tem uma maneira de ir à luta, a minha sempre esteve ligada às palavras. Pois bem, a pandemia estava conseguindo me calar, a sensação de estar presa sufocava até os meus pensamentos. Até que um dia...

Era uma vez meu amigo Toninho Bonvicini, amigo do Léo Bueno, amigo de mais 18 pessoas que estavam enlouquecendo na Quarentena (algumas já não eram muito normais). Juntos, assumimos a missão de contar, de criar, de nos desafiar. O resultado disso está no livro Contos da Quarentena. O nosso desabafo, a minha experiência de pegar nas mãos um livro com meu nome escrito na capa.

Ah vida, você nos prega peças. O momento era tenso, mas você fez com que ele florescesse em algo que eu sempre sonhei, desde o doce comentário da Dona Dirce.

Personagem principal do meu conto? Alguma aposta?


Para quem tiver interesse em conhecer este trabalho, deixo aqui o link da editora para livro físico e e-book:


Fernanda Gomes de Sá é coautora de Contos da Quarentena

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